sexta-feira, 9 de março de 2012

Obesidade e Pressão Arterial

A obesidade já é considerada epidemia mundial e problema de saúde pública. Afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. A prevalência da doença vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as faixas etárias. Nos Estados Unidos, 60% dos homens e 51% das mulheres têm sobrepeso ou obesidade. Já no Brasil, 40% da população está acima do peso. Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia revelou que 15% das crianças brasileiras são obesas. A endocrinologista Maria de Fátima de Carvalho Siqueira explica que a obesidade mais problemática é aquela em que a distribuição da gordura corporal é considerada padrão central. Ou seja, maior acúmulo no tronco e abdômen, a tradicional "barriga de cerveja". "Esse tipo de gordura está mais associada a alterações metabólicas e conseqüentemente a diversas patologias. É mais comum em homens", aponta. A médica observa que a circunferência abdominal é considerada de risco quando supera os 102 centímetros em homem e 88 centímetros em mulher. Alguns endocrinologistas, no entanto, ressalta Fátima Siqueira, limitam, para ambos os sexos, 90 centímetros.
Fatores genéticos; maus hábitos alimentares, que muitas vezes começam na infância; sedentarismo, crescente nas crianças que tem trocado atividades ao ar livre pelo computador, TV e vídeo-game; estresse e correria na vida moderna. Tudo isso causa obesidade, conforme a médica. A medicina estuda a ação de substâncias produzidas no organismo, que regulam a fome e a saciedade, como aleptina, gelina e adponectina. A expectativa é de que no futuro, de acordo com Fátima Siqueira, é que sejam produzidos medicamentos que interfiram nessas substâncias.
Hoje, os remédios são indicados em casos selecionados, quando não há sucesso com o tratamento clínico, ou para pessoas que apresentem obesidade ou mesmo obesidade mórbida. "Os medicamentos são coadjuvantes e devem ser indicados sempre sob supervisão médica, porque podem resultar em efeitos colaterais significativos, por exemplo, aumento da pressão arterial", salienta.
Os dois medicamentos mais usados no mundo são a sibutramina, que promove saciedade, fazendo com que a pessoa coma menos, apesar de não tirar o apetite; e o orlistate, que age no intestino, diminuindo a absorção de gordura. Em alguns casos, quando o quadro de obesidade está associado à ansiedade, é indicado antidepressivo, como a fluoxetina.    



Postado por Amanda Alvez - N°01
8° D
obesidade e pressão arterial .

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